
O autor entretido na quimera utópica de contribuir para a regeneração de Portugal pretende com este pequeno volume quebrar o pesadelo continuado que é o de uma classe política medíocre, que forma o corpo dos partidos fisiológicos. “Os portugueses nunca se preocuparam em saber como se cobram impostos, antes se esqueceram de o fazer, quando o podiam fazer, em relação aos que ganhavam dinheiro. Foram estes que usando os equipamentos coletivos e a má gestão das coisas públicas (…) que lhes permitiu obter lucros e vantagens várias de forma segura e barata. (…) Tempos houve em que usaram a censura, agora usam os jornais para nada dizerem do que se passa. Ocupam-se em gastar mal, ganhar bem e em aumentar continuamente o déficit.”