
O regime essencialmente mediado da fé cristã exige que as próprias mediações vivam do dinamismo que brota da mútua interpenetração da teoria e da praxis, do ativo e do contemplativo, do evidente e do problemático, da epifania divina e da resposta livre do ser humano. Um interesse prático - comunitário, estético, semiótico - pela liturgia sem qualquer aprofundamento especulativo - hermenêutica, simbólico, teológico - traduz apenas a irrelevância do religioso num mundo cada vez mais auto-suficiente.