
O presente ensaio apresenta um olhar sobre a meditação humanista em torno da morte e do morrer no mundo ocidental, assunto que está fora das escolas e se instituiu como uma espécie de negócio (e não estou a falar das funerárias), uma vez que pululam um pouco por todo o lado as sessões de grupo, workshops e similares que à margem do sistema de ensino pretendem acostumar a ver a morte dos outros, ensinar a chorar as perdas próximas, habituar a viver na ausência dos que partem e nos são próximos.
O silêncio sobre a morte e o morrer nos atuais sistemas educativos é tão custoso e profundo quanto a própria morte e isso é inconcebível numa boa educação que se deve caracterizar por integrar os interesses mais básicos e fundamentais da condição humana, quer a nível individual, quer a nível coletivo e social.