“Estou sempre à tua espera / espreitando por esta porta / tu chegas. É primavera / tu partes. Já nada importa”. Ana Margarida através da linguagem evocativa e pela exploração de temas universais, assim como, de temas do nosso quotidiano cada vez mais digital, convida o leitor a questionar-se e aos seus sonhos e às suas memórias: “COM QUE VOZ / escreveria meu triste fado / se trocasse o meu ser ilusório de sereia / pela visão distante de um príncipe encantado?”. Uma obra indispensável para qualquer biblioteca que valorize a qualidade literária e a profundidade emocional. Ana Margarida Borges demonstra, mais uma vez, porque é uma das vozes mais importantes da poesia contemporânea portuguesa.