Esta história deixou-nos simultaneamente fascinados e perplexos. Nas narrativas que envolvem mouros e cristãos, os primeiros não são sempre os cruéis, os traidores, os falsos, por oposição aos últimos, que aparecem sempre piedosos, corretos, honestos? Aqui, este padrão de comportamentos não se mantinha: os papéis estavam invertidos!
Nestas narrativas [do Livro de Linhagens do Conde Dom Pedro], o bem e o mal não estão vinculados a ideologias, raças, povos, antes se deslocam livremente, possibilitando leituras plurais. Admirámos este olhar invulgar do autor.
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