
A poesia de Elisabete Brito é uma poesia intensamente contemplativa fazendo por vezes recordar a melhor tradição da poesia oriental, na sua linguagem simples, mas sempre sensitiva e elevada, e no seu discurso de sóbria contenção exacto e medido. "Voa sempre que os teus olhos chorarem/ e se um dia deixarem de seguir o teu voo / não oprimas a tua alma/ o voo é tua única pertença/ e não prisioneiro de quem te vê voar."